Chegámos à fronteira da Eslovénia-Croácia e pela primeira vez a autoridade estava a controlar os acessos. Pediu-nos identificação mas nada de mais.
Ao entrarmos o banho foi logo ali, a 20 metros da fronteira, num rio que separa os dois países. Enquanto nos lavamos, surge uma senhora com o seu cão. Ao ver-nos, recua e volta para trás. Deve ter pensado “Eh lá, dois indivíduos a tomar banho no rio, devem ser mafiosos. Bobi fazes o serviço em casa!”. Foi a primeira vez que tal aconteceu, o que nos deixou com uma primeira impressão dos croatas menos boa.
Ao chegarmos à cidade fronteiriça de Samobor, preparávamos o jantar, quando de repente começa a chover. Arrumámos tudo e fomos para Lidl que estava próximo e tinha abrigo. Continuámos o jantar enquanto chovia e logo depois aparece o Udyogana, também para se abrigar da chuva. Um jovem do SrI Lanka a estudar na Croácia. Conversámos um pouco e foi muito simpático. Informou-nos que ali ao lado na estação dos autocarros havia internet gratuita e oferceu-se para qualquer coisa. Uma curiosidade interessante sobre o Udi, é ser bisneto de um português! Thank you Udi!
Enquanto não fomos àscompras, não percebemos que na Croácia não aceitam euros, apenas o kuno croata. A taxa de conversão atual é de 1 EUR = 7,56 HKR. Os preços são ligeiramente mais baixos, mas mal se nota a diferença.
No dia seguinte passámos pela capital, Zagrebe. Uma cidade grande que nos disse pouco, ou então passámos ao lado dos pontos interessantes. Perto da catedral, encontrámos três turistas portugueses, o Nuno, a Ana e a Cidália, foram os primeiros depois da Suíça.
Almoçámos à saída numa espécie de restaurante, onde ao pedir a ementa ficámos uns minutos a olhar para ela a perceber o que ali estava escrito. A funcionária percebeu e chamou uma cliente para falar inglês connosco. Problemas resolvido. Caíram uns pingos mas nada de preocupante.
Seguimos viagem e o tempo quente e abafado continuava. De um minuto para o outro começa a chover com uma força, relâmpagos, trovões e um pequeno tornado levanta coisas do chão. Vimos uma chapa a ir contra um carro. Abrigámo-nos dentro de uma serralharia. Ao falar com um croata sobre tal fenómeno, diz-nos que não se lembra de ver tal coisa na Croácia.
Passado 40 minutos parou e o sol voltou como se nada tivesse acontecido.
Seguimos para Varazdin e estamos a um passo da Hungria!
Olá sou a Cidália Alves que encontraram em Zagreb, desejo que continuem a fazer uma boa viagem tal como planearam.
Tenho as fotos que tirámos e gostava de saber como as posso enviar e/ou publicar aqui na v/ página.
Sugiro que quando regressarem da v/ etapa organizem um encontro com os “Tugas” que foram encontrando pelo caminho, era giro…
Boas Pedaladas