Saímos da Hungria e entrámos na Eslováquia. Estamos neste momento em linha reta para norte. Calhou bem Bratislava ficar nesta linha e assim visitámos a capital deste país, onde ficámos apenas algumas horas.
Ao atravessar a fronteira, somos abordados por um senhor, que ao saber que íamos para a capital, sugere-nos uma ciclovia ali ao lado. Fizémos um pequeno desvio, sempre na dúvida se valeria a pena, mas valeu e muito! A ciclovia era uma estrada construída ao longo de um rio, um pouco mais alta que o rio, para se poder apreciar ainda melhor a vista. Pelo caminho alguns bares a servir exclusivamente os ciclistas.
Depressa chegámos a Bratislava e a visita durou algumas horas, desde o centro histórico ao castelo.
Logo à entrada cruzámo-nos com o Martin, argentino de 24 anos, também numa viagem pela Europa, mas mais curta, desde Berlim (Alemanha) a Budapeste (Hungria).
No castelo conversámos com um turista português, o João, que passeava com o filho. Disse-nos e mais tarde percebemos, que o centro da cidade é bonito, mas ao sair do centro, repara-se numa cidade mais degradada e um pouco mais suja, mas fora isso, vale a pena a visita.
A cidade é atravessada por um rio e a ponte que por sua vez o atravessa, tem uma pista própria para as bikes dum lado e para os peões do outro. Outra curiosidade interessante desta ponte é que possuí uma torre com o nome “UFO watch”, que como o nome diz, servirá para a observação de OVNIs, mas olhando cá de baixo parece abandonada.
O pedal direito que já andava a sofrimento, acabou por falecer. Paz à sua alma.
Como Bratislava faz fronteira com a Áustria, apenas mais alguns quilómetros e estávamos fora do país, também através de uma ciclovia, onde passámos por um grupo de ciclistas polacos que fizeram questão de nos cumprimentar.
Até já Áustria.