Chegámos à Eslovénia via Gorizia, a última grande cidade italiana antes da fronteira. Aqui, ao procurarmos por um café com internet, não podíamos ter escolhido melhor, pois o Denis, o funcionário do café, para além de super prestável é esloveno e deu-nos umas dicas e deixou o seu contacto caso fosse preciso. Fechou o café e continuámos na conversa. Thank you Denis!
Na noite anterior também obtivémos algumas dicas sobre a Áustria através de um casal de austríacos, o Erwin e a Ingride, que nos convidaram para uma bebida. Deixaram-nos ainda o seu cartão de visita e ofereceram alojamento caso lá passemos e caso estejam em casa, pois já estão na reforma e passam mais tempo fora de casa do que dentro de casa.
A Eslovénia é bonita. Verde, alguns montes, cuidada e com gente simples, pacata e simpatica. Parece ser um bom país para se viver.
No segundo dia na Eslovénia visitámos a capital, Liubliana. Enquanto almoçávamos num jardim, um cicloturista aproxima-se, era o Samuel, francês de 24 anos, partiu de França e pensa ir até à Síria. Acabámos por almoçar todos juntos. Mais tarde outro cicloturista aproxima-se, o Horus Wing de Hong Kong que percorria a Europa de uma forma meia aleatória. Trocámos informações úteis e importantes para este tipo de viagens, entre elas que existe uma aplicação chamada Triposo para cada país com a informação básica desse país, desde idioma a pontos turísticos. Pareceu bastante interessante.
De seguida subimos ao castelo da capital com o Samuel e após visita rápida cada um seguiu o seu caminho. Bonne chance Samuel!
No final do dia ao jantarmos num banco de jardim uma senhora passa por nós e após dois dedos de conversa convida-nos a ir a sua casa para uma bebida. Através da Lilly e do Tony ficámos a saber que a Eslovénia tem apenas dois milhões de habitantes, um ordenado médio de 800€ a 1000€ e no inverno, a temperatura pode chegar aos vinte graus negativos acompanhada de neve. Percebe-se que o inverno é frio ao ver os stocks de lenha no exterior das casa.
No final deram-nos duas tshirts do clube de ciclismo do qual o Tony faz parte e um xarope ou um sumo concentrado feito de bezeg (não sei como explicar em português) mas cheira a flores e é muito bom. Hvala Lilly and Tony!
No dia seguinte ao pedirmos indicações a um ciclista, o Mathias de 65 anos, este disponibilizou-se a acompanhar-nos até ao cruzamento em questão. Convidou-nos para um café e sem falar grande inglês conseguimos perceber qual o melhor caminho. Entretanto entra a Lilly, que ao fazer a sua volta de bicicleta de domingo, viu as nossas bikes e decidiu dizer-nos um último olá!
e as pernas vão aguentando ??? lol força
Olha, Pedro só posso agradecer mais uma vez pelas imagens e comentarios que vais partilhando .È sem duvida maravilhoso acompanhar-te .Já nem vejo televisão o teu programa é na realidade muito mais atraente.Estou contigo á distãncia e sei que vais sair triunfante.Continuação de uma boa pedalada e tudo de bom.Um abraço.Bonifácio.