Antes de Preikestolen e seguindo a sugestão da amiga Clara, orientei a bicicleta para Kjerag, ponto turístico bastante conhecido, principalmente pelas famosas fotos em cima de uma pedra redonda, presa entre duas montanhas. Para lá chegar, é preciso percorer um caminho a pé, seguindo uns “T” vermelhos, pintados nas pedras. Não é um caminho fácil e no mínimo demora-se três horas para ir e voltar, mas o mais certo é demorar mais (segundo o guia turístico leva cinco horas). O ponto de partida deste caminho começo logo com uma vista fantástica sobre os fiordes e assim continua até à pedra em forma de bola. Por vezes é preciso recorrermos a uma corrente que se encontra em vários locais para ajudar a subir e a descer.
Após percorrer os vários quilómetros de caminho e atravessar alguma neve é revelado o local tão famoso que termina a uma altitude de 1000 metros, onde de repente não há mais nada à frente, senão uma montanha na vertical. Que vista soberba!
São daquelas coisas, que só indo é que se percebe a magnitude daquele lugar!
Ao voltar, do nada, começa a chover e surge bastante nevoeiro. Tive sorte, pois consegui tirar fotos ainda com um pouco de sol.
Ao chegar à bike, conheci o Takeshi Yamada, do Japão, que viaja de mota desde lá e curiosamente nos cruzámos no dia anterior. Já esteve em Portugal e neste momento visita a Noruega. Have a nice trip Takeshi!
De seguida desci os oito quilómetros de curva e contra-curva com 10% de inclinação até Lysebotn, no sopé da montanha, já ao nível do mar, onde apanhei o ferry para Forsand, para seguir caminho até Preikestolen. A chuva continuou até ao final do dia e por isso e pela hora em que apanhei o ferry já não foi possível chegar a Preikestolen como planeava. Terá de ficar para amanhã.
Arrepiante e fascinantes imagens!