Na capital da Noruega, aluguei novamente uma cama num hostel, mas aqui não se pode, tudo é caríssimo. Li algures que Oslo é a cidade mais cara do mundo. Um quilo de bananas, dois euros e tal e tudo parece começar nos dois euros para cima. Até os carros para entrar no país têm de largar uma moedinha. Em contrapartida os morangos parecem ser a fruta mais barata estando à volta dos dois euros o quilo.
Após uma boa noite de sono e toda a electrónica carregada, visitei a cidade, bonita, moderna e junto ao mar. Conserva ainda uns traços de outras épocas como a fortaleza e a catedral, mas são principalmente os edifício modernos e altos que definem a cidade.
Passei pelo palácio onde vive o rei da Noruega e a caminho de lá, encontrei a embaixada de Portugal.
Na fortaleza, numa das entradas, encontrava-se um militar ou guarda real, semelhante aqueles guardas típicos ingleses. Muito “firme e hirto como uma barra de ferro”, não resisti a perguntar-lhe se podia tirar uma foto com ele. Mexeu os olhos para o lado em que eu estava e sem mexer os lábios disse qualquer coisa como “Sim, mas despacha-te!”. Só me dava vontade de rir pela expressão do rapaz. Tirei a foto e ele, nem uma nem duas, só visto.
Após o centro e alguns monumentos, passei pelo enorme parque da cidade, com grandes arranjos florais, uma fonte e muitas esculturas interessantes de pessoas em várias posições.
Aqui começou a chover e não mais parou até ao final do dia. Assim deixei Oslo e uns quilómetros à frente acampei numa floresta após Drammen, enquanto o sol se despedia.