O último dia na Áustria foi entre planícies de campos de cultivo e assim continuou até à República Checa, onde entrei por uma fronteira secundária.
Logo a seguir à fronteira, a primeira localidade que surge é Valtice, uma pequena vila como tantas outras.
O destaque vai para Lednice, uns quilómetros acima, que na sua saída possuí um grande jardim, com lagos e pequenas pontes de madeira a atravessá-los. Na água, gansos e patos e na terra, veados, esquilos e coelhos.
Numa das pontas um grande palácio de estilo oriental e do lado oposto uma grande torre, também com inscrições árabes. Faz lembrar uma casa de férias, para onde príncipes e princesas se deslocavam para usufruir da calma daquele lugar.
Os dias seguintes foram sempre a cruzar pequenas aldeias e grandes extensões de campos agrícolas, criando um verde bonito que contrastava com o azul acinzentado de um céu que ameaçava constantemente deixar cair água. E caiu. Os dois primeiros dias na República Checa foram estranhos, não sei se por estar de novo sozinho, se por andar um pouco mal disposto, se por chover constantemente ou se por isto tudo ao mesmo tempo. Houve mesmo um dia que tive de ficar debaixo da ponte para me proteger da chuva.
Valeu o terceiro dia, que após passar a cidade de Brno, o sol voltou a brilhar finalmente, trazendo consigo alegria e iluminando de novo as simples e verdes paisagens deste país.
Aqui, assim como na Eslovénia, por mais pequenas que sejam as aldeias (algumas não contei mais de vinte casas) todas têm uma igreja e sempre muito vistosas.
Uma coisa que achei curiosa é a forma como se ensina a conduzir uma mota. Pelo que sei em Portugal, o instrutor segue de carro atrás da mota e passa-lhe instruções via rádio. Aqui, o instrutor vai sentado na mota, atrás do aluno, segurando um segundo guiador que se extende até à barriga do aluno, dificultando os movimentos do aprendiz. Vi uma lição em que o instrutor era “grande” e para além da mota ir em baixo o espaço para o aluno era ainda mais pequeno. Hilariante!
Até já Polónia!
Não é só em Boleiros que há cabras anãs :P ahahah
Força nisso! Já estás quase lá! :D
Beijinhos