No regresso a casa, não esperava ver muito mais coisas que me despertassem a atenção, mas contínuo a ver coisas bonitas. Neste caso, falo de castelos típicos franceses e das suas vilas todas uniformes, seguindo o mesmo estilo de construção, fazendo lembrar tempos medievais.
Depois de o reboque finalmente reparado e 96€ mais pobre, saí de Mantes-La-Jolie e segui em direção a Houdan. Pelo caminho passei por um parque arqueológico e uma zona verde muito bonita. Em Nogent-le-Roi pude ver a igreja no centro desta pequena vila, junto ao rio que a atravessa, onde acampei.
Ao chegar a Chartres, talvez uns cinco quilómetros antes, já via umas torres muito altas que me fizeram ir ao centro e perceber que era a catedral, mas uma catedral enorme e muito alta, rodeada pelo centro histórico, também muito bonito.
Continuei pela estrada N10 e mais à frente entrava em Châteaudun. Aqui encontrei o maior castelo que vi na vida, refiro-me ao edifício principal e não à área com as muralhas. Pagava-se entrada e por isso não o visitei, mas contornei-o pelo exterior, tentando capturar a imponência daquele castelo, que revelou uma característica que iria ser constante nos próximos. A torre principal tem uma forma cilíndrica, com um grande diâmetro e destaca-se das restantes partes.
Em Vendôme, mais uma vila típica. Subi ao castelo, que não se visita, mas tem ao lado, um pequeno jardim com uma vista fantástica sobre esta localidade. Lá de cima destacam-se várias torres altas de igrejas e a catedral, que me fez voltar a descer para a encontrar.
Chatêau-Renault também tem um castelo que parece estar em ruinas. Vale a vista sobre a localidade.
A cidade de Tours é grande e contém muitas atracções. No caminho que fiz, passei pela catedral e pelo “hotel de ville” ou câmara municipal. Pelo meio ruas históricas, interessantes de percorrer.
Não esperava que ao escolher uma estrada nacional passasse por tantas localidades dignas de uma visita. Parece até, que estou na rota dos castelos e catedrais. Vale a pena visitar!