Para chegar à Suécia, a partir de Copenhaga, existem duas formas, ou de barco ou de comboio. A mais fácil é o comboio e assim o fiz. Dirigi-me à estação com o Niklas, que também decidiu voltar a casa naquele dia. Após alguma confusão na compra dos bilhetes, pois queríamos ir no mesmo comboio, embora para destinos diferentes, lá conseguimos, mas a despedida teve de ser feita ali, pois teríamos de ir em comboios distintos.
Fui até à primeira cidade sueca, Malmö e logo aqui tive contacto com os preços deste país, que como já me tinham alertado são altos.
Ao sair da cidade o caminho fez-se à beira-mar e assim muda a paisagem dos últimos dias.
No dia seguinte decidi seguir o conselho do Kent, que conheci em Copenhaga e visitei um cabo rochoso com uma bonita vista sobre o mar, em Kullen. Para aqui chegar tive de me desviar da rota principal e decidi apanhar o comboio para me posicionar no caminho certo.
Ao segundo dia, conheci pelo caminho o Joonas, sueco, que voltava a casa após uma viagem de bike pela Finlândia e Suécia. Trocámos impressões e deu-me um produto para afastar os mosquitos, pois na Noruega vou apanhar muitos, disse ele. Aconselhou-me ainda a fazer compras na Suécia, pois se aqui é caro na Noruega é quase o dobro. A minha média diária de despesa quase que triplicou desde que entrei na Escandinávia.
Acabei o dia num local muito bonito, descoberto por acaso, onde acabei por acampar e a cozinhar um dos pratos que melhor me tem sabido, massa com um qualquer molho italiano (carbonara, pesto, …) e queijo. Neste local conheci ainda uma lontra que subia e descia o rio tranquilamente.
No último dia só descansei enquanto cruzei a fronteira. Ao aproximar-me, a paisagem começou a mudar e a revelar as florestas e encostas que se aproximam. Até já Noruega!