Parti cedo do parque campismo, depois de fazer as respetivas contas, pois na noite anterior acampei sem dizer nada a ninguém. Em quase todos os parques onde acampei os ingleses é que são mais curiosos e tem posto conversa comigo para perceber a minha viagem. Neste parque outro inglês curioso.
Defini como destino Valencia. Pelo caminho almocei um luxuoso prato de massa com almôndegas.
Cheguei a Valencia, entrei pela cidade das artes e ciências. Sem dúvida que merece uma visita!
Passeei um pouco pela cidade ao mesmo tempo que procurava por internet para falar com o amigo Pedro Oliveira, um vizinho da terra, que está a viver em Valencia à cerca de um mês. Consigo falar com ele e em cima da hora arranjo lugar onde passar a noite.
Após arrumar a bike e atrelado em casa dele, fomos jantar na cidade e ainda tive direito a uma mini visita guiada pela cidade.
Passámos pelas antigas portas da cidade, a estação de comboios, praça de touros, entre outros.
Já em casa ajudou-me a procurar por lojas de bikes próximas. Anotei as respetivas moradas e fomos dormir. Obrigado Pedro!
No dia seguinte, fui a três “tiendas de ciclismo” mas nenhuma tinha o que queria.
Em Valencia, existe um sistema de bicicletas que as pessoas podem usar, mediante a compra de um cartão que custa 10 euros, que lhes permite usar as bicicletas por toda a cidade. Existem vários pontos/estações um pouco por toda a cidade, onde se pode levar ou deixar as bikes. Se cada utilização não exceder os 30 minutos, não se paga nada.
O utilizador pode ainda saber se há bikes em determinada estação, recorrendo a uma aplicação para telemóvel. Um sistema de se lhe tirar o chapéu. O Pedro Oliveira só usa bicicleta na cidade. Para complementar este sistema, a cidade está repleta de ciclovias.
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